Agradecimentos especiais a Patrícia Chammas
Modernidade e musicalidade não faltam ao jovem Léo Versolato que brinda à “música” com 12 faixas que prometem alçar grandes voos na estreia do CD “Santo Bom”.
Há alguns meses, quando encontrei com meu amigo Pedro Baldanza (a lenda) - um dos melhores baixistas que temos entre nós -, ele já havia comentado sobre o Léo e outros artistas que estava produzindo, mas só agora, através de Vicente Negrão, que faz assessoria para a gravadora Kuarup, recebi este maravilhoso CD, que me arrebatou “de prima”.
Léo bebeu em fontes de músicas cristalinas, poéticas e progressivas. Nelas ele se embriagou de inspiração e, aos 26 anos, mostra-nos maturidade com uma levada que nos envolve, que nos convida a viajar em seus acordes de harmonias elaboradas. Nascido em um berço musical, só poderia dar nisso: “filho de peixe, músico é”.
Produzido por Pedro Baldanza, o cantor conta com um timaço de músicos e participações especiais. Pedrão define o Léo assim: “Pra mim ele é um desses novos talentos que trazem para o cenário musical atual uma leitura internacional da nova MPB que vem se desenvolvendo no cenário paulista”.
Abrindo o CD, a música que dá título ao álbum é “Santo Bom” (Léo Versolato/Fernando Ramos). Nela temos um piano que dialoga com o baixo, ambos tocados pelo Léo. A música nos remete a uma fuga em busca da liberdade interior. Destaque para a bela letra e o coro do Grupo Ecco. Léo e seu parceiro mais frequente, Fernando Ramos, mostra-nos um misto de poesia e música para a alma em “Voador”. Com participação do pai, Ubaldo Versolato, no sax soprano, o cantor mostra um tema com um riff muito legal de piano em “Reduto do Farol” (Léo Versolato/Fabio Cadore/Luiz Murá).
Em “Estação Paraíso” (Léo Versolato/Fernando Ramos), a música caminha em busca de uma afirmação, de algo que se deixou pra trás, dos encontros e desencontros de amores. Léo mostra que não veio brincar de ser cantor e músico - ele exala talento. Podemos ouvir essa comunhão de música moderna com letra inteligente em “Canto de Rei” (Léo Versolato/Daniel Lotoy). Com participação de Débora Gurgel ao piano e flauta, Versolato põe emoção ao interpretar a singela “Lugar Azul” (Léo Versolato/Luiz Murá). Um dueto entre os irmãos Léo e Renata se ouve na bela “Carrossel” (Léo Versolato/Fernando Ramos). Um reggae com pegada sedutora mostra que o artista caminha confortavelmente por qualquer ritmo em que se aventura. Essa é “Sereia” (Léo Versolato/Fernando Ramos).
A letra de Fabio Cadore veste a elaborada “Claridade” de Versolato. O músico mergulhou nas águas de Edu Lobo, Jobim e Djavan para nos presentear com “Navegantes”, parceria com Fernando Ramos. Com uma melodia que nos remete às montanhas de Minas, Léo mostra que o piano é seu fiel companheiro de composições e apresenta-nos “De Casa” (Léo Versolato/Dani Gurgel). Para finalizar, ele traz uma canção para se ouvir com os olhos do coração, para se extrair o belo e bom que a música tem pra ofertar: “O Vento e a Flor” (Léo Versolato/Luiz Murá).
Obrigado por sua música existir!
Estudo interessante, que nos incita a conhecer o CD - e o autor.
ResponderExcluirObrigada, Dery pelas dicas sempre sobre gente boa.
Sempre um inteligente estudo de Dery Nascimento, revelando ao público, amante da boa música, profissionais de gabarito.
ResponderExcluirObrigada pelas dicas, Dery.