sábado, 22 de dezembro de 2012

ENTÃO É NATAL...

 
Folha Metropolitana - Guarulhos -SP
 
 
Agradecimentos Especiais a Tatiana Igreja por revisar o texto.
 

Estamos próximos ao Natal e esta coluna, que durante esse ano escreveu sobre grandes artistas, bandas e discos, se propõe a trazer a todos os leitores e seguidores um pouco da história dos temas natalinos.

Todo ano, nessa época, as cidades se enfeitam e no comércio, em geral, as boas e velhas músicas típica de natal “Noite Feliz; Batem os Sinos; Adeste Fidelis; Jingle Bells; e Natal Branco” são ouvidas aos quatro cantos.

Para entendermos o que ocorreu com o repertório natalino através dos séculos é importante saber como esta festa tipicamente cristã surpreendentemente começou. E para isso, a Wikipédia foi uma grande parceira:

“O natal foi incorporado ao calendário da igreja durante o papado de Júlio I (entre os anos 337-352), quando decidiu programar o dia 25 de dezembro para comemorar o nascimento de Jesus. Os primeiro exemplos para essa nova festividade cristã destinaram-se para sua respectiva liturgia, anos mais tarde esta cerimônia ficaria conhecida por “Missa do Galo”. O estilo empregado era muito próximo ao do canto Gregoriano, entretanto, o aspecto sóbrio deste estilo musical aliado a pouca compreensibilidade do texto cantado em latim fez com que um outro repertório, cantado nas festividades fora do templo, fosse gradualmente se formando nas populações que circundavam estes templos, dando o passo decisivo para o desenvolvimento da tradição musical natalina.”

Como foi vedado o uso de material não litúrgico dentro do templo, isso ainda na Idade Média, aconteceu uma consequência natural: a criação de um repertório natalino mais alegre destinados a celebrações ao ar livre. Há um registro interessante que, na França do século IX, há canções populares criadas para o Natal, conhecidas como Noels. Porém no final da Idade Média, a música natalina de cunho não litúrgico já estava amplamente difundida por toda Europa. E é da Inglaterra que vem o mais antigo exemplo de tradição natalina ainda presente nos dias de hoje, são as canções conhecidas como Carols, ex: “Jingle Bells, Noite Feliz, Natal Branco”.

A verdade é que antes de se mercantilizar no século XX, o repertório musical natalino foi um poderoso meio de expressão da devoção do cristão ao nascimento de seu Salvador. Hoje em dia a música natalina esta diretamente associada à imagem do Papai Noel.

E aqui está um pouco da história das músicas que embalam nossas noites de Natal, espero que gostem. E desde já, essa coluna deseja a todos os leitores, a equipe da Folha Metropolitana, a Luciene Oliveira e família, a minha revisora Tatiana Igreja e família e a todos os leitores do Blog http://planetampb.blogspot.com.br/, um Natal cheio de paz, amor e esperança de um mundo melhor. Obrigado a todos.

Um comentário:

  1. Os temas natalinos são de extrema importância na história da música universal, temas que advém da musica barroca, do amor dos compositores por um Deus que eles enxergavam, muito diferente dos Papas
    que a governaram. Desde que o padre Joseph Mohr saiu atrás de seu amigo músico Franz Gruber para que transformasse em melodia um poema que ele havia escrito e surgiu "Noite Feliz", o amor do Cristo vivo foi celebrado em musica.
    Linda resenha, Dery.
    Feliz 2013 para ti e sucesso sempre.

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